Música, dança e poesia árabes coloriram e empolgaram cerca de 100 pessoas na Praça das Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo (CCSP), na noite de 7 de abril, durante a apresentação de um Diwan, promovido pelo ICArabe na capital paulista.
Música, dança e poesia árabes coloriram e empolgaram cerca de 100 pessoas na Praça das Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo (CCSP), na noite de 7 de abril, durante a apresentação de um Diwan, promovido pelo ICArabe na capital paulista.
ICArabe promove debate de encerramento do curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas"Na próxima quarta-feira, dia 13 de abril, acontece o encerramento do curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas". Como tem se tornado praxe em todos os cursos organizados pelo ICArabe, a atividade termina com um grande debate em que são retomadas as principais questões discutidas ao longo das aulas, com a presença dos professores e de outros convidados.O tema do debate será "A nova configuração e as relações com Israel. Petróleo e a crise mundial do capital. O Islã e a revolução árabe", e contará com a participação de Aziz Ab’Saber, Mohamed Habib, Valério Arcary, Emir Mourad, Mamede Jarouche, Murched Taha e José Farhat. A coordenação é da jornalista e diretora do ICarabe, Soraya Misleh.O debate acontece a partir das 19h, no Espaço Cultura da Ação Educativa (Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque – metrô Santa Cecília), e será aberto ao público - inclusive àqueles que não se inscreveram no curso.
Na próxima quarta-feira, dia 13 de abril, acontece o encerramento do curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas". A atividade termina com um grande debate aberto ao público, com a presença dos professores e convidados.
Política externa dos EUA no Oriente Médio é tema da aula de Reginaldo NasserO professor de relações internacionais na PUC-SP retornou ao curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas" para discutir a ação dos Estados Unidos em diversos países e situações que envolvem o Oriente Médio e o mundo árabe. Para Reginaldo Nasser, o primeiro requisito para entender a interferência dos EUA na história do Oriente Médio é pensar como o país. A partir disso, o professor colocou o conceito de organização interna americano, em oposição ao que os EUA consideram a desordem interna que existe dentro de alguns países. Para eles, Estados considerados fracos podem contaminar o mundo com seus problemas, como aconteceu em 1973, com a crise do petróleo, que afetou a economia mundial. Segundo o professor, a tendência é considerar que ameaças como terrorismo, criminalidade, drogas, vêm de Estados desordenados que precisam de intervenções. Na década de 1990, é inclusive criado o conceito de Estado pária ou delinquente, que não age de forma racional. Esses países, cuja racionalidade não é a mesma dos EUA, segundo eles mesmos, oferecem perigo pois ignoram as tentativas de contenção ou distenção promovidas pela política externa estadunidense.Reginaldo Nasser falou também sobre a ascensão recente dos neoconservadores, que começam a se organizar para combater as transformações culturais propostas pelas mobilizações de 1968 em todo o mundo. Em princípio, se aproximam do Partido Democrata e depois migram para o Republicano, ao se identificarem com Ronald Reagan. Após os acontecimentos de 11 de setembro, os neoconservadores ascendem rapidamente e se fortalecem dentro do governo de George W. Bush. Como exemplo, citou a participação do historiador Bernard Lewis, que chegou a desenhar um novo mapa para o Oriente Médio, que seria implementado após um guerra mundial. Segundo o professor, a ideia consiste na criação de um arco de crise que provocaria a desestabilização interna dos Estados inimigos, provocando insurgências que terminariam de falir o que já está falido, e reconstruir o país por meio de ação militar em bases favoráveis aos EUA. O professor frisou também que o conceito de intervencionismo está presente tanto no Partido Democrata como no Republicano, pois a configuração política dos países do Oriente Médio, África e Ásia não se encaixa na ideia de Estado Nacional defendida pelos Estados Unidos.
O professor de relações internacionais na PUC-SP retornou ao curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas" para discutir a ação dos Estados Unidos em diversos países e situações que envolvem o Oriente Médio e o mundo árabe.
Professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser conduziu uma discussão sobre os vários aspectos que envolvem a questão do terrorismo, na terceira aula do curso "Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas", realizada na segunda-feira, 28/3. Na programação original, o terceiro encontro contaria com a participação do jornalista samy Adghirni, da Folha de S. Paulo, que está na Líbia fazendo a cobertura do conflito e não pôde estar presente.Nasser é mestre em Ciência Política pela UNICAMP e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Especializado em segurança internacional, Nasser falou sobre os mitos e preconceitos que envolvem a caracterização de árabes como terroristas, como por exemplo, a afirmação de que as pessoas que optam por praticar atentados sejam movidas principalmente por motivos religiosos. Para o professor, as razões que motivam a realização de atentados terroristas estão relacionadas à situações de imensa assimetria de poder e opressão. Atualmente existe a tentativa de caracterizar o que seria o "novo terrorismo", em contraposição ao "antigo terrorismo". Essa corrente defende que os chamados "novos terroristas" sejam vistos como fanáticos, irracionais, movidos por desejos de destruição e privados de motivações políticas, enquanto o "velho terrorismo" seria pragmático e organizado de forma hierárquica. Nasser rebate esse tipo de tese, afirmando que as ações têm muito mais a ver como tentativas de atacar um foco que não possa ser vencido, ou seja, inimigos muito fortes. Para ilustrar, ele problematizou a inexistência de atentados que sejam capazes de dizimar grandes contingentes de população, o que aconteceria se fossem utilizadas armas químicas ou ataques à centrais nucleares.Para ele, a diferença está na forma como a sociedade se articula atualmente, a partir do fenômeno da globalização e da capacidade de utilizar meios como a internet para potencializar as ações. Segundo Nasser, apesar da fragilidade do conceito de "novo terrorismo", ele é amplamente aceito e difundido pelos meios hegemônicos. O professor criticou também a forma como a questão do terrorismo costumam ser simplificada como a luta do bem contra o mal, ao invés de estudada em sua complexidade.
Professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser conduziu uma discussão sobre os vários aspectos que envolvem a questão do terrorismo, na terceira aula do curso "Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas", realizada na segunda-feira, 28/3.
O ICArabe realiza no dia 7 de abril, quinta-feira, um Diwan com poemas de autores do norte da África e Levante, e aproveita a ocasião para render homenagem à luta dos povos árabes que recentemente derrubaram ditaduras no Egito e Tunísia. A atividade acontece a convite do Centro Cultural São Paulo para inaugurar o programa "Poesia dos quatro cantos”, dedicado à divulgação da poesia internacional, uma iniciativa da nova curadoria de literatura da casa, sob direção do poeta Claudio Daniel.Diwan é um projeto do ICArabe que reúne poesia, música e dança árabe, com o objetivo de recuperar uma tradição poética e performática, criada e cultivada pelos árabes desde tempos anteriores ao islã, quando tinha a função vital de preservar a língua, guardar saberes e tradições, transmitir a história e fortalecer a identidade coletiva das tribos e clãs.Essa tradição difundiu-se durante a expansão islâmica, como uma arte elevada que marcava a supremacia cultural árabe, cultivada e apreciada, sobretudo nas festas das cortes, em que os recitais de poesia eram acompanhados, na maioria das vezes, por música e dança.O Diwan conta com poemas de Amina Said (Tunisia), Youssef Rzouga (Tunísia), Amal Dunqul (Egito), Rejeb ben Sahli (tradição beduína), Mahmoud Darwish (Palestina), Nazik al Malaika (Iraque), Joumana Haddad (Líbano) e Michel Sleiman (Brasil), intercalados por músicas e danças tradicionais como baladi (dança oriental egípcia), saaidi (dança do bastão), solo de percussão oriental e dabke. Participam do evento os músicos Jihad Smaili, Maurício Mouzayek, Ely Mouzayek, William Bordokan, Bruno Mansini, a bailarina Fadua Chuffi, o dançarino Kamis Araman, Leandra Yunis e o poeta Michel Sleiman. A atividade acontece das 20h30 às 22h, na Praça das Bibliotecas, no CCSP. A entrada é franca e não há necessidade de retirada de ingressos.Serviço Diwan 7 de abril de 2011 (quinta-feira) Das 20h30 às 22h Praça das Bibliotecas – Centro Cultural São Paulo Rua Vergueiro, 1000, Paraíso (metro Vergueiro). Informações à imprensaLeandra Yunis11 8342 3118FICHA TÉCNICA:CURADORIA e DECLAMAÇÃO– Michel SleimanDIREÇÃO ARTÍSTICA: Leandra YunisINTERPRETAÇÃO COREOGRÁFICA: Fádua ChuffiDIREÇÃO MUSICAL E INTERPRETAÇÃO: Jihad SmailiPERCUSSÃO: Maurício Mouzayek, Ely Mouzayek e Bruno MansiniINSTRUMENTOS DE SOPRO: William BordokanDABKE (Dança tradicional árabe): Kamis AramanInformações sobre os participantesMichel Sleiman é presidente do ICArabe e professor doutor de Língua e Literatura Árabe da Universidade de São Paulo. Participou de livros coletivos de poemas. Tem dois livros de crítica e tradução da poesia árabe-andalusina: A Poesia Árabe-Andaluza (Coleção Signos, da Perspectiva, 2000) e A Arte do Zajal (Coleção Estudos Árabes, da Ateliê, 2007). Dirige a Revista Tiraz de Estudos Árabes e das Culturas do Oriente Médio e preside o Instituto da Cultura Árabe, em São Paulo.Leandra Yunis é descendente de árabes e ciganos calom, historiadora e professora de danças orientais há mais de 10 anos. Desenvolveu uma linguagem autoral e contemporânea de interpretação das danças de origem árabe, persa e cigana, fundamentada pelas tradições poéticas e literárias de suas respectivas culturas. Colaboradora do núcleo de poesia e dança do Instituto da Cultura Árabe de São Paulo, participou e produziu diversos espetáculos de dança e poesia, entre eles os DIWANS II, III, IV e V. Desenvolve pesquisa de mestrado sobre a relação entre poesia e dança nas Letras Orientais da USP, e dirige o projeto de pesquisa de interculturalidade em danças orientais EntreVentres: www.entreventres.blogspot.comJihad Smaili descende de uma linhagem de músicos tradicionais árabes e possui uma sólida trajetória de espetáculos e eventos com bailarinas e músicos renomados mundialmente. Com uma longa experiência musical no Líbano e Egito, retornou ao Brasil em 2001, onde promoveu o resgate das tradicionais rodas de dabke, tradição popular típica do Oriente Médio. Desde então, desenvolve trabalho artístico próprio que, além da valorização e resgate das tradições árabes, busca estabelecer um diálogo musical entre as culturas orientais e ocidentais. Sua proposta inovadora e ao mesmo tempo enraizada na rica tradição oriental, valoriza o trabalho com músicos de origem árabe com instrumentos típicos.Seu grupo é formado por:William Bordokan é musico multi-instrumentista. De uma família de músicos de origem libanesa, compõe um dos mais renomados grupos de música clássica oriental do país, o Grupo Sami Bordokan, onde apresentam desde composições próprias até interpretações da música medieval e de câmara oriental, presentes no CD lançado pelo grupo, “A corda da Alma”. Já se apresentou no Sesc Vila Mariana (Festival Mundial ), Sesc Pompéia; Sesc Consolação (“Oriente Próximo” e “Sem Fronteiras”); na Bienal Internacional de Música em Belém(PA); na II Mostra da Cultura árabe-islamica em Campinas; no evento “São Paulo de Todo o Mundo “ no Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros. À convite do maestro Carlinhos Antunes integrou a “Orquestra Mundana” ao lado de artistas internacionais, que também resultou em um CD publicado pelo selo SESC e já no inicio deste ano participou do evento de abertura da nova programação da Biblioteca Mário de Andrade “São Paulo: seus povos e suas músicas”, com peças tradicionais e improvisações musicais árabes sobre a interpretação da Cantiga de Santa Maria, executada por Anna Maria Kieffer, e a encenação do Grupo Trivolim da cavalhada, tradição que recupera, em música e dança, as guerras entre mouros e cristãos, mostrando a influência cultural árabe na península ibérica e no Brasil colonial. www.samibordokan.com.brEly Mouzayek percussionista profissional de origem síria, integrante do Conjunto Mouzayek, um dos pioneiros da música árabe no Brasil. O grupo já lançou vários CDs da coleção “Belly Dance Oriente” - atualmente no volume 41 – com mais de 500 mil CDs vendidos. Em virtude de seu sucesso no Brasil, o grupo ficou conhecido internacionalmente, fazendo shows no exterior como em: Nova Iorque, Los Angeles, Egito, Buenos Aires, Uruguai, Panamá, Costa do Marfim, Venezuela, Paraguai entre outros lugares.Maurício Mouzayek é um dos mais requisitados percussionistas árabes nos eventos de dança do ventre e show de música árabe no Brasil e no exterior, com músicos e bailarinas de todo mundo. Sua especialidade é o daff (pandeiro árabe). Além de integrar o Conjunto Mouzayek, é artista convidado no Grupo Sami Bordokan, na banda liderada por Jihad Smaili e em praticamente todos os principais eventos da cultura árabe, transitando do tradicional ao clássico com desenvoltura. No Brasil tem-se apresentado em todos os shows de artistas internacionais, como Amal Murkus, Hossam Ramzi, etc, e participou recentemente da programação no Museu da Casa Brasileira, no show Arabesque, sob a direção musical do multi-instrumentista Mario Afonso III (Mawaca, Trio Lume). Em 2002, esteve em Boston, tocando com um dos maiores expoentes da música oriental, o multi-instrumentista Omar Faruk www.tonymouzayek.com.br )Bruno Mansini é baterista profissional e participa como convidado em trabalhos experimentais com músicos árabes. Estuda percussão desde o 4 anos de idade. Teve contato com variados mestres, com os quais também aprimorou seus estudos de percussão sinfônica e percussão popular. Cursou bacharelado em composição musical, e desde a faculdade percebeu o enorme fascínio que sentia pela arte dos povos orientais, quando iniciou seus estudos de música clássica indiana. Especializou-se em “ritmologia oriental”, e atualmente além de conhecer sobre a música que é feita pelos variados povos do oriente, tem atuado como instrumentista nos mais variados grupos de música oriental do Brasil.Fadua Chuffi é bailarina profissional, com formação em ballet clássico, flamenco e árabe, tendo estudado com os principais mestres dessas modalidades na Espanha. Possui uma sólida trajetória de destaque no Brasil e no mundo: Estados Unidos, Espanha, Portugal, Bélgica, Chile, Argentina, Colômbia, Líbano, Emirados Árabes. Entre seus destaques internacionais estão o espetáculo A NOITE DO MEDITERRÂNEO durante as comemorações dos CEM ANOS DE ARTE EM NOVA IORQUE; capa da revista internacional de dança oriental ARABESQUE e como bailarina convidada da EXP0'92 em Sevilha no Pavilhão de Marrocos e dos Festivais anuais de dança oriental NAHR EL CALB, no Líbano, AHLAN UA SAHLAN, no Egito. No Brasil, recebeu medalha de ouro ao mérito artístico e cultural do governo federal por sua atuação e promoção da cultura árabe no país. Trouxe com pioneirismo grandes mestres da dança oriental e folclores árabes e foi produtora e bailarina do espetáculo coreográfico e musical ao vivo JARDIN DE LA DANZA em São Paulo sob a direção do artista e diretor Shokry Mohamed (Egito/Espanha), trabalho inédito do gênero no país. Além disso, foi apresentadora do quadro de cultura e dança do PROGRAMA BRASIL-ÁRABE realizado na rede Mulher de televisão e bailarina convidada da novela O Clone. www.fadua.pro.brKamis Araman é ator, bailarino e professor de dabke, desde os 8 anos. É descendente de Palestinos e iniciou seus estudos com o professor , coreógrafo e bailarino Nasser Mohamad, com o qual atualmente atua hoje em dia no grupo profissional de dabke, fazendo diversos eventos em todo Brasil.Dentre suas diversas apresentações, podemos destacar o show na Venezuela em um congresso mundial que foi organizado por Hugo Chávez.Hoje ministra aulas em varias escolas de São Paulo e é coordenador de alguns grupos folclóricos fora da Capital de São Paulo também. Com sua notável destreza e habilidade conquistou o 1º lugar no concurso nacional de dança árabe no Brasil,Mercado Persa 2009, categoria dupla, ao lado de seu primo e também bailarino Ahmad. www.kamisaraman.com.br
O ICArabe realiza no dia 7 de abril, quinta-feira, um Diwan com poemas de autores do norte da África e Levante, e aproveita a ocasião para render homenagem à luta dos povos árabes que recentemente derrubaram ditaduras no Egito e Tunísia.
Na última segunda-feira, 21 de março, aconteceu a abertura e primeira aula do curso Países Árabes: conjuntura atual e perspectivas, realizado pelo ICArabe, com apoio do NEHTIPO e da Ação Educativa. A atividade bateu o recorde de inscrições, com muitos interessados em lista de espera.
América Latina é tema de palestras no LíbanoA Universidade Saint-Esprit de Kaslik deu início, nesta semana, a um ciclo de palestras sobre as políticas externas de países da América Latina. O primeiro tema foi o Brasil.Nesta semana teve início, no Líbano, um ciclo de palestras e cursos sobre políticas estrangeiras da América Latina para o Oriente Médio. A realização é do Centro de Estudos e Culturas da América Latina, da Universidade Saint-Esprit de Kaslik (Cecal-Usek), juntamente com o Instituto Superior das Ciências Políticas e Administrativas da Usek e o Departamento Estudantil da mesma universidade. Os debates, que ocorrem na Usek, seguem até o mês de maio, de acordo com o diretor do Cecal, Roberto Khatlab.A primeira palestra aconteceu na última quinta-feira (17) e foi feita pelo embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Roberto da Fontoura, a professores, estudantes, diplomatas e o público em geral. O diplomata exibiu um pequeno filme, que mostra um panorama político, econômico e social do Brasil, e em seguida falou sobre a política externa brasileira, o desenvolvimento da relações com o Oriente Médio, especialmente com o Líbano."Nós estamos ligados aos países árabes pelas raízes brasileiras na Península Ibérica, bastante influenciada pela presença árabe, como também pela imigração originária da região e, sobretudo, do Líbano. A capacidade de adaptação dos imigrantes árabes no país que os acolheu foi correspondido, igualmente, por uma grande capacidade, da parte do povo brasileiro, de absorver seus costumes e seus valores”, disse o embaixador.Ouviram a palestra pessoas como o secretário-geral da Usek, Michel Abou Tacca, o cônsul geral do Brasil no Líbano, Renato Menezes, o vice-cônsul do Brasil no Líbano, Saulo Carvalho, o diretor do Instituto de Ciências Políticas da Usek, Georges Yahchouchy, a decana da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da universidade, professora Hoda Nehme, e o próprio Khatlab, entre outros.O ciclo é uma iniciativa do diretor do Cecal, que entrou em contato com embaixadores de países da América Latina no Líbano (Brasil, Argentina, Cuba, Colômbia, Paraguai, Venezuela, México, Uruguai e Chile) e os convidou para realizar as palestras. Elas são voltadas a estudantes de Ciências Políticas, Jornalismo e Direito. A participação dos alunos da Usek, destas áreas, é obrigatória e vale créditos, de acordo com Khatlab. Mas a participação também é aberta a estudantes de outras instituições e ao público em geral."O objetivo é sensibilizar os estudantes sobre a questão da América Latina para uma melhor compreensão das questões políticas do século 21, sobre o desenvolvimento dos países da região. Em geral, a América Latina é estudada superficialmente nas universidades locais e o Cecal tem com objetivo fortalecer os laços de amizade entre o Líbano e os países latino-americanos através de conhecimentos em todas as áreas”, diz Khatlab.As palestras vão acontecer todas as quintas-feiras, de 17 de março até 19 de maio. No dia 24 de março o tema é Paraguai, no dia 31 de março, Cuba, em 07 de abril, Argentina, em 14 de abril, México e, em 28 de abril, Venezuela. No dia 05 de maio será a vez do Uruguai, no dia 12 de maio do Chile e no dia 19 de maio a Colômbia.
A Universidade Saint-Esprit de Kaslik deu início, nesta semana, a um ciclo de palestras sobre as políticas externas de países da América Latina. O primeiro tema foi o Brasil.
Para aumentar o intercâmbio esportivo entre os dois países, representantes da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik, do Líbano, estão no Rio de Janeiro e vão discutir a abertura da escola.Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.brSão Paulo – Ensinar as técnicas do futebol brasileiro para crianças no Líbano faz parte do plano do Centro de Estudos e Cultura da América Latina (Cecal) da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik (Usek). Para tratar do assunto, representantes da Usek estão no Rio de Janeiro, onde já fizeram contato com o jogador Bebeto.De acordo com o diretor do Cecal, Roberto Khatlab, a ideia é abrir uma escola na universidade e dar o nome de Bebeto. “Já estivemos com ele e Bebeto aceitou a homenagem da Usek, agora vamos iniciar os acordos para que a escola seja inaugurada este ano ainda”, afirmou Khatlab.Para ensinar o futebol, a universidade quer levar uma equipe de treinadores brasileiros para o Líbano. A ideia é que a as turmas tenham idade mínima de 10 anos. Segundo Khatlab, a Usek já conta com uma estrutura para montar a escola. O projeto faz parte do programa de intercâmbio esportivo entre o Líbano e os países da América Latina.Khatlab acredita que com a abertura da escola, não apenas crianças e jogadores libaneses vão se interessar. “Podemos receber jogadores de outros países árabes também”, disse. Para a inauguração da escola, o Cecal quer levar o jogador Bebeto, que hoje é deputado estadual.José Roberto Gama de Oliveira, conhecido como Bebeto, foi um dos maiores atacantes brasileiros nos anos 80 e 90. No Brasil, o jogador fez parte dos times do Flamengo e Vasco da Gama, além da seleção brasileira. Na seleção, em 1994, ao lado do Romário, formou uma dupla de atacantes que ficou na história. Foi nesse ano, que o Brasil levou o tetracampeonato, nos Estados Unidos.Khatlab está no Rio de Janeiro com o diretor da biblioteca central da Usek, Joseph Moukarzel, e o diretor de Serviços Esportivos da Usek, Fouad Saliba. A delegação libanesa também é formada por 14 jogadores de vôlei da universidade, que vieram ao Brasil para disputar a 1ª Copa Internacional de Vôlei, de 01 a 03 de março. Os jogos fazem parte do intercâmbio esportivo do Cecal.
Para aumentar o intercâmbio esportivo entre os dois países, representantes da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik, do Líbano, estão no Rio de Janeiro e vão discutir a abertura da escola.
A Casa Árabe - Instituto Internacional de Estudos Árabes e do Mundo Muçulmano, centro de estudos localizado na Espanha, com sedes em Madri e Córdoba, disponibiliza diariamente em sua página na internet novos artigos sobre a situação política dos países árabes.
Em Letras e História, Assaad Zaidan apresenta aos leitores uma breve e interessante introdução à história da língua árabe, seguida de um dicionário de vocábulos árabes presentes na língua portuguesa.
O autor analisa inicialmente a definição de língua, os sistemas de escrita, a língua árabe, seu desenvolvimento e difusão, a chegada dos árabes à Península Ibérica e a rica herança cultural deixada, até chegar, finalmente, à imigração árabe no Brasil. Na última parte do livro, são apresentadas as mil palavras árabes na língua portuguesa, com sua etimologia e os significados em ambas as línguas. É uma obra de consulta obrigatória para estudantes, professores, lingüistas, e aos interessados na história da língua árabe e na sua contribuição para a língua portuguesa, bem como na cultura árabe em geral.Mais informaçõesISBN 10: 85-314-1277-3ISBN 13: 978-85-314-1277-6Formato: 16x23 cm Nº de Páginas: 288 pp. Peso: 335 gCo-Editora(s): Escrituras EditoraO Centro Cultural Árabe Sírio é um patrimônio da cidade de São Paulo. Há anos dedica-se à difusão da cultura árabe, principalmente por meio do ensino gratuito do idioma. Desde janeiro de 2011, o Centro conta com uma nova diretora, Majd Al Shara, a primeira mulher a ocupar o cargo desde sua fundação.
As imagens da Revolução Árabe – do Norte da África ao Oriente Médio - tomaram de assalto os meios de comunicação, para dar o testemunho da vitalidade de povos que não mais se conformam com ditaduras corruptas, monarquias retrógradas e regimes autoritários de qualquer natureza. FAÇA AQUI SUA INSCRIÇÃO.
Na última segunda-feira, 21 de fevereiro, Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró reitor da Unicamp falou sobre a situação política no mundo árabe, mais especificamente sobre a queda do ditador Mubarak, no Egito, em uma palestra na Sala dos Estudantes, na faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP).
A democratização do Oriente Médio é um tema que precisa constar na agenda de todas as organizações progressistas do mundo, defende o egípcio radicado no Brasil Mohamed Habib, pró-reitor da Unicamp e vice-presidente do ICArabe, que participou da abertura do Congresso do ANDES-SN.
Atendendo a chamado global, o ICArabe (Instituto da Cultura Árabe) realizou uma atividade para dar visibilidade à violência que a mulher palestina vivencia por parte da ocupação sionista. A iniciativa, que reuniu cerca de 60 pessoas, contou com a exibição de dois vídeos seguidos de contextualização histórica, feita pela jornalista, diretora de Imprensa e Divulgação do ICArabe e membro do Mopat, Soraya Misleh, e debate.
O professor Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró-reitor da Unicamp, participa de mesa-redonda dedicada à análise da conjuntura egípcia após a queda do ditador Hosni Mubarak.
Para debater a atual situação política no Egito, o programa Entre Aspas, exibido pelo canal a cabo Globonews, recebeu o professor Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró-reitor da Unicamp. O debate pode ser assistido aqui.
Para falar sobre a crise no Egito, o Entrevista Record Mundo recebeu o vice-presidente do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe) e professor da Unicamp, Mohamed Habib, e o diretor de Relações Nacionais e Internacionais do ICArabe e cientista político, José Farhat.
Foto: Nivaldo Honório da Silva
Contando com a sétima arte como mediadora da reflexão sobre grandes questões do nosso tempo, um grupo de entidades e instituições decidiu organizar um ciclo de cinema temático, nos moldes da Sessão AVerroes de Cinema e Reflexão, mas cujo foco é "História e Intolerância".
Em novembro de 2010, durante o XVI Congresso Panamericano Árabe, realizado no Uruguai, foram eleitos e nomeados os membros da nova diretoria executiva da Fearab América (Federação de Entidades Americano-Árabes) para os próximos três anos (Confira abaixo o novo Comitê Executivo da Fearab América).